Quando eu era criança era fascinada pela biblioteca da minha vó. Lembro de todos aqueles livros velhos, guardados no quarto perto da coleção de corujas (exótico não, sempre achei.. hehehehe). Lembro que ainda não sabia ler, mas adorava manusear os livros. Bom, cresci e me encantei pela leitura. Não sou daquelas pessoas que esta sempre por dentro dos últimos lnçamentos literários nem ando sempre com um livro diferente na bolsa, mas meu fascínio continua o mesmo. Adoro uma livraria, ô programa bommm. Sentar... tomar um cafezinho... escolher e folhar alguns livros... hummmm
Existem vários tipos de leitura, gosto daquelas que me inspiram, que mudam algo em mim... acabei de ler algo bastante agradável, tipo leitura distrativa, que não tem intenção alguma, mas que nos proporciona momentos agradáveis. Peguei da minha mãe "Marley e eu". Livro fofo, deu saudades da Tilly, meu cachorro que morreu ha uns 6 anos. Bom, em relaçào a este livro acabei tomando uma decisão inusitada. Resolvi não matar o Marley. Sim, isso mesmo, faltando 2 capítulos para o final resolvi decretar meu próprio final e parar de ler. Se era para ser uma leitura agradável, pra que chorar. hehehehehehehehe
No meu livro o Marley não morre!! Olha só que coisa boa!!
Agora estou lendo o venderor de sonhos, que peguei com o Pato. Um livro cheio de frases de efeito, alguns chavões, mas em geral esta me fazendo pensar. Gosto de ler ele antes de dormir e desta vez vou terminar. hehehehehehe
Criei este blog como uma ferramenta, para me manter próxima mesmo estando distante. Os conteúdos serão variados, tudo que der vontade de escrever. Como um bom papo em um barzito qualquer tomando uma ceva gelada.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
domingo, 8 de novembro de 2009
Que coisa boa Viajar!!!!
Decidi que todos os "centavos" que eu juntar serão muito bem gastos em viajens. No final de semana retrasado comecei a cumprir o combinado. Fomos de bus pra Eilat. Estava maravilhoso. Paramos em um hotel ótimo, fizemos passeios, comemos bem.... Claro, era nosso aniversário de casamento...
Final de semana que vem vamos pra Caesarea. Provavelmente não vamos dormir lá, mas vamos acordar bem cedinho, pegar um bus e aproveitar todo o dia.
Por que será que a gente não consegue viver a vida inteira como se estivesse viajando?
OK, tem a rotina, o trabalho, concordo... mas acho que tb é nossa culpa.. e nisso acabamos não aproveitando o melhor de cada lugar.
Cara, a quantidade de gaúchos que eu conheço que nunca se prestaram a dar uma chegadina nos Cannions. Não precisa gastar muito, nem ao menos dormir, só dar uma chegada e conhecer... Acho isso uma vergonha!!!!
Em POA mesmo, quantos de nós Portoalegrenses nunca foram até a Ponta Grossa (ai, pegou mal, mas para quem não sabe é o nome de um bairro), ou nunca subiram o morro da Apamecor...
Lembro de quando eu estava morando em Londres. Depois dos 3 primeiros meses alguns programas viraram "programa de turista"na minha concepção. Bobinha, perdi a chance de tirar mais fotos na Trafalgar Square e nem mesmo cheguei a entrar na Catedral de St. Paul, por exemplo.
No calor do dia-a-dia temos que nos policiar para apreciar as coisinhas especiais que nos rondam. Acredito que quem consegue isso vive muito mais plenamente os lugares que tem a chence de conhecer (morar, passear, não importa).
Viajar, conhecer pessoas, observar costumes, aprender com novas culturas... não é preciso gastar muitos dólares com isso, basta um pouco de atenção. ATENÇÃO, esta é a palavra. Em hebraco - "Atenção!!" se diz "-Sim lev!" que lieralmente significa coloque o coração. Este termo me encanta.
YALAAA!! VAMOS LÁ! COLOCAR MAIS CORAÇÃO NEM QUE SEJA NA NOSSA ROTINA! QUANTA COISAS BONITAS ESTAMOS DEIXANDO DE VER NO CAMINHO ENTRE NOSSA CASA E O TRABALHO!
Final de semana que vem vamos pra Caesarea. Provavelmente não vamos dormir lá, mas vamos acordar bem cedinho, pegar um bus e aproveitar todo o dia.
Por que será que a gente não consegue viver a vida inteira como se estivesse viajando?
OK, tem a rotina, o trabalho, concordo... mas acho que tb é nossa culpa.. e nisso acabamos não aproveitando o melhor de cada lugar.
Cara, a quantidade de gaúchos que eu conheço que nunca se prestaram a dar uma chegadina nos Cannions. Não precisa gastar muito, nem ao menos dormir, só dar uma chegada e conhecer... Acho isso uma vergonha!!!!
Em POA mesmo, quantos de nós Portoalegrenses nunca foram até a Ponta Grossa (ai, pegou mal, mas para quem não sabe é o nome de um bairro), ou nunca subiram o morro da Apamecor...
Lembro de quando eu estava morando em Londres. Depois dos 3 primeiros meses alguns programas viraram "programa de turista"na minha concepção. Bobinha, perdi a chance de tirar mais fotos na Trafalgar Square e nem mesmo cheguei a entrar na Catedral de St. Paul, por exemplo.
No calor do dia-a-dia temos que nos policiar para apreciar as coisinhas especiais que nos rondam. Acredito que quem consegue isso vive muito mais plenamente os lugares que tem a chence de conhecer (morar, passear, não importa).
Viajar, conhecer pessoas, observar costumes, aprender com novas culturas... não é preciso gastar muitos dólares com isso, basta um pouco de atenção. ATENÇÃO, esta é a palavra. Em hebraco - "Atenção!!" se diz "-Sim lev!" que lieralmente significa coloque o coração. Este termo me encanta.
YALAAA!! VAMOS LÁ! COLOCAR MAIS CORAÇÃO NEM QUE SEJA NA NOSSA ROTINA! QUANTA COISAS BONITAS ESTAMOS DEIXANDO DE VER NO CAMINHO ENTRE NOSSA CASA E O TRABALHO!
sábado, 7 de novembro de 2009
QUANTO TEEEEMPO!!
Meu Deus! Nem lembrava que eu tinha um blog! hahahaha
Acho que fiquei um tempo sem vontade de escrever...
É impressionante como o ser humano tem capacidade de se adaptar às situações... Se não penso na saudades parace que ela não vem. Mas de certa forma tenho deixado ela invadir minha cabeça assim, de caso pensado. eheheheheheheheeh
Descobri que sou uma pessoa nostálgica. Uma pessoa apegada demais a lembranças e bons momentos. Um baú de lembranças, de imagens, de cheiros e de barulhinhos. Barulhinhos gostosos, como o da lenha queimando quando acampávamos na serra ou ate o barulho ensurdecedor da ridada das minhas tias e da minha mãe nos almoços de terça na casa do vô.
Na verdade não sou diferente de ninguém, todos somos bauzinnhos (ou bauzões), a grande diferença é que meu baú é um pouco desorganizado. hahahahaha
Não consegui organiza-lo em pequenos arquivos fechados e encerrados. No meu baú fica tudo sempre misturado, tudo sempre aberto. E isso me faz sofrer. Sofrer por não ter aprendido a pular etapas, por não ter aprendido a me despedir.
É tão bizarro. Percebo isso até na forma com que me relaciono com os objetos e as coisas físicas à minha volta. Acreditem, eu tenho saudades do meu quartinho no cortiço do Mercaz Klitah!! Tamanha a saudades que não consegui me desfazer de uma poltrona velha que tinhamos catado na rua! Lembrei de uma latinha de cerveja comemorativa da copa de 94 que eu sempre guardei... Um dia descobri que ela tinha sumido. MEU DEUS QUE DESESPERO!!! Era como se uma partezinha de mim tivesse ido junto com ela. Ela representava todo meu ano de 94, que me lembro bem, foi ótimooo!! Depois de muito procurar achei, Que Alívio!! Até hj eu a tenho bem guardadinha na casa dos meus pais, dentro de uma caixinha que fica dentro de um baú, para não correr o risco de ela sumir novamente!!
Assim como a latinha eu guardo cada lembrança, cada cheirinho, cada gosto. São imagens, sons, objetos... E, além de nunca conseguir me desfazer deles, nunca deixo de dar uma espiadinha. Voltar a eles é como recuperar minha essência. Mas daqui do outro lado do mundo eles são minha doença e meu remédio. Ao mesmo tempo que me fazem um bem enorme me criam um sentimento de nostalgia tão forte...Infelizmente ainda não aprendi a conviver tão bem com esse sentimento. Nada que muito trabalho mental não resolva. Se trabalhamos isso, a saudades e a nostalgia podem fortalecer nossa mente, mas se deixamos ela tomar conta... aí ela vem e rouba a coisa mais importante... nossa capacidade de viver o presente!!
AI AI, PQ PENSO TANTOOO! Hhehehehehehe
Neurótico isso? SIM EU SEI!! Mas de médico e de louco todo mundo tem um pouco não?
Acho que fiquei um tempo sem vontade de escrever...
É impressionante como o ser humano tem capacidade de se adaptar às situações... Se não penso na saudades parace que ela não vem. Mas de certa forma tenho deixado ela invadir minha cabeça assim, de caso pensado. eheheheheheheheeh
Descobri que sou uma pessoa nostálgica. Uma pessoa apegada demais a lembranças e bons momentos. Um baú de lembranças, de imagens, de cheiros e de barulhinhos. Barulhinhos gostosos, como o da lenha queimando quando acampávamos na serra ou ate o barulho ensurdecedor da ridada das minhas tias e da minha mãe nos almoços de terça na casa do vô.
Na verdade não sou diferente de ninguém, todos somos bauzinnhos (ou bauzões), a grande diferença é que meu baú é um pouco desorganizado. hahahahaha
Não consegui organiza-lo em pequenos arquivos fechados e encerrados. No meu baú fica tudo sempre misturado, tudo sempre aberto. E isso me faz sofrer. Sofrer por não ter aprendido a pular etapas, por não ter aprendido a me despedir.
É tão bizarro. Percebo isso até na forma com que me relaciono com os objetos e as coisas físicas à minha volta. Acreditem, eu tenho saudades do meu quartinho no cortiço do Mercaz Klitah!! Tamanha a saudades que não consegui me desfazer de uma poltrona velha que tinhamos catado na rua! Lembrei de uma latinha de cerveja comemorativa da copa de 94 que eu sempre guardei... Um dia descobri que ela tinha sumido. MEU DEUS QUE DESESPERO!!! Era como se uma partezinha de mim tivesse ido junto com ela. Ela representava todo meu ano de 94, que me lembro bem, foi ótimooo!! Depois de muito procurar achei, Que Alívio!! Até hj eu a tenho bem guardadinha na casa dos meus pais, dentro de uma caixinha que fica dentro de um baú, para não correr o risco de ela sumir novamente!!
Assim como a latinha eu guardo cada lembrança, cada cheirinho, cada gosto. São imagens, sons, objetos... E, além de nunca conseguir me desfazer deles, nunca deixo de dar uma espiadinha. Voltar a eles é como recuperar minha essência. Mas daqui do outro lado do mundo eles são minha doença e meu remédio. Ao mesmo tempo que me fazem um bem enorme me criam um sentimento de nostalgia tão forte...Infelizmente ainda não aprendi a conviver tão bem com esse sentimento. Nada que muito trabalho mental não resolva. Se trabalhamos isso, a saudades e a nostalgia podem fortalecer nossa mente, mas se deixamos ela tomar conta... aí ela vem e rouba a coisa mais importante... nossa capacidade de viver o presente!!
AI AI, PQ PENSO TANTOOO! Hhehehehehehe
Neurótico isso? SIM EU SEI!! Mas de médico e de louco todo mundo tem um pouco não?
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